bbb...*
Apesar de me sentir provocado constantemente a escrever sobre o Big Brother Brasil com a enxurrada de “notícias” na mídia sobre ele, tenho evitado por um simples motivo: seria um texto feroz. Mas sei que ninguém gosta de ler algo dessa natureza, então serei ponderado.Não sou exatamente uma pessoa “do contra”, mas o programa, como a grande maioria da televisão aberta, fere a inteligência humana.
Todos os dias à noite, antes do BBB, a maioria da população (desprovida de cabo) agüenta a apelação de Manoel Carlos, que une numa só novela um número sem fim de temas polêmicos com a desculpa de promover um serviço à sociedade, mas sabemos que o importante mesmo é obter audiencia. Agora, ironicamente, o Maneco colocou uma ex-big brother, com cenas cada vez mais longas, o que vem aumentando o ibope e deixando atores experientes enciumados. A Grazi agora é ex-miss, ex-Big Brother e, se depender da audiência, tão cedo não será ex-atriz. Foi segunda colocada no programa, mas com certeza já ganhou mais que o primeiro.
A moça do interior não está na novela por acaso. O Big Brother tem elementos de dramaturgia que facilitam isso. No domingo, 4 de fevereiro, a participante Carollini soltou a seguinte frase: “Isso aqui é um jogo, não uma novela". Acho que a garota não prestou muita atenção.
As semelhanças são muitas: a casa, gente chorando, sexo, merchandising, ricos, pobres, gostosas, sarados, homosexuais, caipiras, estrangeiros, brancos, negros, asiáticos, motobóias, dançarinos, empregadas domésticas, miss Brasil casada, e até um monge que não gostava de tomar banho. Enfim, quase uma Páginas da Vida.
Tudo bem, é um programa de entretenimento, mas é lamentável a sede de audiência da Globo ter transformado um grande jornalista como Pedro Bial em praticamente um cafetão. Digo isso não com o intuito de ofender o renomado jornalista que foi cruelmente escalado pela emissora a fim de dar alguma credibilidade, mas confinar numa casa trogloditas incapazes de uma conversa produtiva e garotas em sua grande maioria com um grau de promiscuidade elevada, só podia dar numa coisa: vulgaridade.
Para contemplar esse adjetivo foi criado o Big Brother só para maiores, onde o eliminado na terça-feira senta numa cadeira e fica vergonhosamente explicando suas investidas amorosas, indagado por uma platéia com grau de intelectualidade questionável e um apresentador pra lá de mala.
Dessa edição com ares de Cine Privê, só sei que tem um tal de Alemão que ficava com duas ao mesmo tempo, nada mais. Seria uma hipocrisia pesquisar mais sobre o assunto. Afinal, isso implicaria em entrar nos sites ou assistir aos heróis (assim o Bial os chama), e não quero dar mais dinheiro à Rede Globo. Prefiro me manter firme no boicote e continuar “ignorante” mesmo.
(*) minúsculo mesmo para não dar muita importância
Todos os dias à noite, antes do BBB, a maioria da população (desprovida de cabo) agüenta a apelação de Manoel Carlos, que une numa só novela um número sem fim de temas polêmicos com a desculpa de promover um serviço à sociedade, mas sabemos que o importante mesmo é obter audiencia. Agora, ironicamente, o Maneco colocou uma ex-big brother, com cenas cada vez mais longas, o que vem aumentando o ibope e deixando atores experientes enciumados. A Grazi agora é ex-miss, ex-Big Brother e, se depender da audiência, tão cedo não será ex-atriz. Foi segunda colocada no programa, mas com certeza já ganhou mais que o primeiro.
A moça do interior não está na novela por acaso. O Big Brother tem elementos de dramaturgia que facilitam isso. No domingo, 4 de fevereiro, a participante Carollini soltou a seguinte frase: “Isso aqui é um jogo, não uma novela". Acho que a garota não prestou muita atenção.
As semelhanças são muitas: a casa, gente chorando, sexo, merchandising, ricos, pobres, gostosas, sarados, homosexuais, caipiras, estrangeiros, brancos, negros, asiáticos, motobóias, dançarinos, empregadas domésticas, miss Brasil casada, e até um monge que não gostava de tomar banho. Enfim, quase uma Páginas da Vida.
Tudo bem, é um programa de entretenimento, mas é lamentável a sede de audiência da Globo ter transformado um grande jornalista como Pedro Bial em praticamente um cafetão. Digo isso não com o intuito de ofender o renomado jornalista que foi cruelmente escalado pela emissora a fim de dar alguma credibilidade, mas confinar numa casa trogloditas incapazes de uma conversa produtiva e garotas em sua grande maioria com um grau de promiscuidade elevada, só podia dar numa coisa: vulgaridade.
Para contemplar esse adjetivo foi criado o Big Brother só para maiores, onde o eliminado na terça-feira senta numa cadeira e fica vergonhosamente explicando suas investidas amorosas, indagado por uma platéia com grau de intelectualidade questionável e um apresentador pra lá de mala.
Dessa edição com ares de Cine Privê, só sei que tem um tal de Alemão que ficava com duas ao mesmo tempo, nada mais. Seria uma hipocrisia pesquisar mais sobre o assunto. Afinal, isso implicaria em entrar nos sites ou assistir aos heróis (assim o Bial os chama), e não quero dar mais dinheiro à Rede Globo. Prefiro me manter firme no boicote e continuar “ignorante” mesmo.
(*) minúsculo mesmo para não dar muita importância
6 Comments:
É isso ae Maranhão, a parte que mais me "revolta" é a citação em seu texto sobre o Bial chamá-los de heróis.. heróis são os trabalhadores que alimentam uma família com o mísero salário mínimo que o governo federal os oferece. Lamentável!
Abraços
dand, a telminha é um achado, rapá. mulher daquela não se encontra mais nem em novela. que dirá na vida real...
quanto ao bbb, concordo com os elementos de dramaturgia. mas se não o tivessem, não teria audiência nem uma... pedro bial é o manoel carlos dos realitys shows...
Honestamente? Acho que se tu tivesse sido mais feroz, teria ficado ainda melhor!
Toda sujeira derramada em cima desse bbb é pouca!
E Manoel Carlos? Acho que vou me candidatar a escrever a próxima novela com ele.. afinal, a protagonista já sei o nome, Helena, e as histórias.. sempre as mesmas... melhor ir pra cama dormir.
Ler teus textos é uma terapia. Adoro tua forma de escrever e tô começando a me viciar nas tuas palavras.
:P
Parabéns menino!
esse blog acabou?
ôô, rapaz, eu tinha um amigo de tantas idéias... olha só o que aconteceu com ele... sumiu!
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