Uma prata vale mais que mil palavras
Obs: foto Yahoo!, e essa n

Que mania chata o brasileiro tem de passar a mão na cabeça dele mesmo por tudo. Na cobertura jornalística do Pan não tem sido diferente. Para tudo se tem uma desculpa. Se perde no atletismo foi o calor; no futebol zebra; mas às vezes, como na final feminina do judô, somos prejudicados, protestamos pela arbitragem e nos sentimos culpados. É que no Brasil é estranho protestar contra roubos.
Numa luta na final do judô feminino o juiz foi injusto e Érika Miranda foi derrotada pela cubana Sheila Espinosa, o que gerou uma briga chefiada por Aurélio Miguel fora do tatame. Após um exagero de marcação do juiz, que deu a medalha de prata à nossa atleta, a torcida se revoltou e o técnico da cubana ainda fez um deboche para a torcida brasileira em nossa própria casa.
A partir daí formou-se um imenso circo. Os narradores de todos os canais de televisão começaram com seus discursos moralistas: “Esse não é o esporte, o esporte é união...”, e outras baboseiras mais. Acordem! Fomos roubados e ainda debocharam nas nossas caras! Aliás, como é feito tantas vezes.
Minutos depois voltaram as atletas cubanas e brasileiras de mãos dadas e abraços, pois era o último dia do judô e não podia-se “queimar o filme” no Panamericano com uma briguinha de torcida na cidade da bala perdida.
No final de toda a encenação armada os narradores bradavam: “Essa é a beleza do esporte”...e outro referindo-se à nossa brasileira de prata no segundo lugar mais baixo do pódio: “Ela está chorando de emoção”.
Emoção o c....!! Ela estava era p... da vida narrador de m....!
Até no esporte há essa hipocrisia em relação à verdade, assim como na política e tudo mais nesse país, como se fôssemos umas bestas cegas. A imprensa tem a mania de querer transformar o que vemos com nossos próprios olhos em outra coisa, e o pior é que acabamos acreditando. Então fica a pergunta: Será se o pan está tão lindo assim como estão nos mostrando?
Numa luta na final do judô feminino o juiz foi injusto e Érika Miranda foi derrotada pela cubana Sheila Espinosa, o que gerou uma briga chefiada por Aurélio Miguel fora do tatame. Após um exagero de marcação do juiz, que deu a medalha de prata à nossa atleta, a torcida se revoltou e o técnico da cubana ainda fez um deboche para a torcida brasileira em nossa própria casa.
A partir daí formou-se um imenso circo. Os narradores de todos os canais de televisão começaram com seus discursos moralistas: “Esse não é o esporte, o esporte é união...”, e outras baboseiras mais. Acordem! Fomos roubados e ainda debocharam nas nossas caras! Aliás, como é feito tantas vezes.
Minutos depois voltaram as atletas cubanas e brasileiras de mãos dadas e abraços, pois era o último dia do judô e não podia-se “queimar o filme” no Panamericano com uma briguinha de torcida na cidade da bala perdida.
No final de toda a encenação armada os narradores bradavam: “Essa é a beleza do esporte”...e outro referindo-se à nossa brasileira de prata no segundo lugar mais baixo do pódio: “Ela está chorando de emoção”.
Emoção o c....!! Ela estava era p... da vida narrador de m....!
Até no esporte há essa hipocrisia em relação à verdade, assim como na política e tudo mais nesse país, como se fôssemos umas bestas cegas. A imprensa tem a mania de querer transformar o que vemos com nossos próprios olhos em outra coisa, e o pior é que acabamos acreditando. Então fica a pergunta: Será se o pan está tão lindo assim como estão nos mostrando?
6 Comments:
O pior que realmente somos umas bestas que não sabem de nada. Por causa de uma medalhinha de ouro, que mal vai mudar a vida de uma pessoa, no caso a atleta, já houve uma conflito,e cerca 15 à 20 pessoas participaram. Imagine se toda a nação brasileira tomasse conciência que os especuladores estrangeiros levam bilhões de dólares do nosso país e quem paga a conta somos nós. Será que alguém reagiria?
Ae Daniel, sobre o episódio aí eu acho que temos o direito de protestar, concordo com você, mas não acho que uma multidão atirar objetos em qualquer um seja uma manifestação civilizada.
Pegando um gancho: a gente precisa aprender que o segundo lugar também tem os seus méritos e não é o "primeiro perdedor".
Pão e circo!
Eu aconselho: quer informação sobre o Pan? Não veja TV, leia os jornais. Narradores não são jornalístas. São puxa-sacos. É o Galvão fazendo escola!
"Emoção é o caralho. Ela estava era puta da vida, narrador de merda"...
Gostei da frase!
Abçs, dand!
Emoção é o caralho mesmo dandan!!
A mina tava era muito revoltada pq tinha q ouvir o hino cubano, enquanto o que deveria tocar era o brasileiro.
e fora galvão e narradores e comentaristas bostões que tomam o lugar de jornalistas sérios e preparados!
Poxa... entrei pra ver seu novo texto.. mas não postou ainda??? rs...
Abraço
Patricia
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